30/11/2017

Mata paludosa

Foto: Carol Castro
Mata Paludosa é uma floresta formada sobre solos bastante úmidos, entremeada à vegetação de banhados. Estão em áreas um pouco mais altas dos banhados. Nessa formação, há uma grande quantidade de epífitas como as bromélias, figueira, várias Myrtaceae como a pitangueira, guamirim, araçá, além de palmeiras. A vegetação presente nas matas paludosas é bem adaptada ao sombreamento e ao alagamento, esses são fatores limitantes para a fauna e a flora, visto que a concentração de oxigênio é baixa nesses ambientes.

Nas matas paludosas podem ser encontrados invertebrados tais como formigas e alguns outros insetos e de vertebrados pode-se encontrar aves insetívoras e frugíveras, graxaim, morcego, serpentes, gavião e coruja.

A utilização das matas paludosas para criação de gado é um impacto a esses ambientes já que desestrutura a parte inferior da mata paludosa pelo consumo e pisoteamento do gado.


Referência bibliográfica
Reserva biológica estadual mata paludosa. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/reserva-biologica-estadual-mata-paludosa>. Acesso em: 25 de nov. 2017.

27/11/2017

Banhado

Taim - Foto: Carol Castro
O banhado do Taim se encontra numa estreita faixa de terra, entre a lagoa Mirim e o oceano atlântico. O fluxo de água segue no sentido, do banhado para a lagoa Mirim e vai em direção ao canal de São Gonçalo, apenas a lagoa Mangueira tem conexão subterrânea com o oceano. As lagoas, do Jacaré, do Nicola, das Flores, Caiubá, e do Maçarico, formam um conjunto de áreas alagadas que constituem o banhado, todos esses corpos d’água estão conectados. 

25/11/2017

Dunas

Dunas da praia do Cassino - Foto: Carol Castro

Cordões de dunas são típicas de áreas costeiras. Estão localizadas bem próximas da praia. Devido a sua formação geológica recente o solo das dunas é arenoso, possui pouca matéria orgânica, resultando em um déficit em nutrientes para a vegetação presente, que inclusive é escassa. O solo arenoso das dunas não tem capacidade de retenção de água e as plantas então sofrem outro déficit que é o hídrico, entretanto, apresentam adaptações para lidar com esse déficit, como raízes profundas e se concentram em locais mais baixos das dunas, conseguindo estabelecer contato com o aquífero.

24/11/2017

Praia

Foto: Carol Castro

A praia do Cassino é uma praia arenosa. Praias arenosas caracteriza-se por serem amplas, de baixa declividade e baixa amplitude de maré, são muito produtivas e apresentam areias finas.

17/11/2017

Marismas

Marisma da Lagoa dos Patos - Foto: Carol Castro
Marismas são subambientes dentro do estuário ou em suas margens. São áreas alagadas, sujeitas a inundações de água vinda do mar. O ambiente como um todo é salgado ou salobro, e está sujeito a variação de salinidade e no nível d'água, por isso há um número reduzido de espécies, que suportam tais características. Quando a época é de muita chuva, chamamos de lagoa doce, já que a água doce predomina, e em épocas de pouca chuva é lagoa salgada, porque a água do mar predomina.

Estuário

Foto: Carol Castro
O estuário da Lagoa dos Patos é um dos maiores corpos d'água brasileiro em extensão, com água calma e rasa, abriga uma enorme biodiversidade. No estuário há canais que pode chegar até 15 metros de profundidade, mas a média é de 2 metros, fazendo com que a luz penetre facilmente na água, já que o fundo está relativamente próximo a superfície.
Nessa região, desemboca a água de boa parte do estado, trazendo grande quantidade de nutrientes, como nitrogênio e fósforo, mas junto acompanha metais e herbicidas. Devido a luz e a riqueza de nutrientes, a área é extremamente produtiva.

Coruja buraqueira

Fonte

A coruja-buraqueira (Athene cunicularia, anteriormente Speotyto cunicularia), também chamada caburé-do-campo, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, guedé, urucuera, urucureia e urucuriá, recebe o nome de "buraqueira" por viver em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar seu próprio buraco, prefere os buracos abandonados de outros animais, como os dos tatus. É uma coruja terrícola e de hábitos diurnos, embora tenda a evitar o calor do meio-dia.

Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil, mas com a exceção da Amazônia. Tais aves chegam a medir até 27 centímetros de comprimento. Vivem, no mínimo, nove anos em habitat selvagem e dez em cativeiro. Coloca geralmente de seis a doze ovos. Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos.

Toca de coruja buraqueira - Foto: Carol Castro

Tuco-tuco

Fonte
Os tuco-tucos (Ctenomys sp.), também chamados curus-curus e ratos-de-pentes, são um grupo de roedores sul-americanos que vivem em galerias subterrâneas superficiais por eles escavadas. Nos orifícios de saída das galerias, observa-se o depósito de solo, geralmente areia, removido. Por este motivo, não é estimado pelos proprietários rurais, pois as imperfeições no solo causadas pela espécie podem causar acidentes com o gado. A espécie apresenta pescoço musculoso, cauda curta e fortes unhas.

 Fonte  
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"Tuco-tuco" originou-se do termo tupi para o animal, tuku'tuku, o qual é uma referência ao som que o macho da espécie produz quando sente-se ameaçado. "Rato-de-pente" é uma referência às cerdas laterais pectíneas presentes nas palmas dos pés e das mãos da espécie.

O tuco-tuco encontrado nas Dunas da região é o Ctenomys flamarionii.

Fonte

Praia do Cassino

Praia do Cassino - Foto: Carol Castro
Localizada no município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. A praia do Cassino é a maior praia em extensão do mundo, aproximadamente 254 km de comprimento, vai desde a cidade do Rio Grande até o Chuí. Considerado o balneário marítimo mais antigo do Brasil.

Ilha da Pólvora

Eco Museu da Ilha da Pólvora - Foto: Carol Castro

















A Ilha da Pólvora está localizada no município de Rio Grande, a 400 metros do Museu Oceanográfico, rodeada por dois ambientes de planície costeira: marismas e o estuário da Lagoa dos Patos.

16/11/2017

Estação Ecológica do Taim

Foto: Carol Castro
A Estação Ecológica do TAIM localiza-se no município de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. A Estação está situada em uma estreita faixa de terra entre o Oceano Atlântico e a Lagoa Mirim. É uma das principais estações ecológicas do Rio Grande do Sul e um dos principais ecossistemas do Brasil.